segunda-feira, 28 de junho de 2010

Uso dos blogs na sala de aula

Síntese reflexiva sobre o uso dos blogs

As tecnologias da informação e comunicação vêm provocando uma enorme mudança na educação, originando novas formas de conhecimento, de aprendizagem e, particularmente, de novas relações entre professores e alunos.

O uso das novas tecnologias tem grande valor no processo ensino-aprendizagem, especialmente o blog, uma das ferramentas que mais vem crescendo no âmbito educacional, onde alunos e professores podem mostrar o que produzem através da internet. Embora o blog seja uma ferramenta eficaz, ainda está muito distante da maioria dos alunos

As relações entre professores e alunos não ficam restritas apenas às salas de aulas, dúvidas sobre os conteúdos podem ser questionadas, permitindo maior reflexão sobre os temas abordados. Alunos e professores podem interagir uns com os outros, expressando suas idéias, opiniões, com revisão e atualização, participando e colaborando para uma educação de melhor qualidade, com constante troca de informações e compartilhamento de conhecimentos.

As vantagens superam as desvantagens, mas é preciso que o professor estabeleça os objetivos e critérios ao utilizar este recurso, deixando claro o que pretende com a proposta de trabalho. As regras de convivência nos blogs devem ser estabelecidas por ambos para que os resultados sejam satisfatórios e agradáveis.

Referências bibliográficas:

www.wikipedia.org.br

www.novaescola.org.br

Projeto de Orientação Sexual:

PROJETO DE ORIENTAÇÃO SEXUAL: PROMOVENDO ENCONTROS

TEMA: Propor um Projeto de Orientação Sexual abrangente.

JUSTIFICATIVA

A orientação sexual na escola torna-se fundamental, quando dados oficiais apontam o aumento de DST/AIDS e de gravidez na adolescência. Esses fatores vêm crescendo no país desde a década de 80. A literatura traz que apesar do volume de informação passado aos jovens ser crescente, isso não atua como um modificador do comportamento.

Nesse contexto, este projeto pretende propor a orientação sexual integrada com pais, alunos, professores e mídia eletrônica, na certeza de que, em primeiro lugar, a possibilidade de transmitir a informação embasada no conhecimento científico, deixando de considerar preconceitos, pode ajudar os adolescentes a se conscientizarem acerca de uma sexualidade sadia; em segundo, considerando o tempo que os alunos passam no ambiente escolar, que favorece a socialização e o acesso à troca de experiências, sobretudo pelo fato de os alunos estarem no mesmo estágio do desenvolvimento.

PÚBLICO ALVO

A pesquisa será realizada na Escola Municipal Professor Darcy Ribeiro no município de Maricá, estado do Rio de Janeiro. A escola foi selecionada porque ali a pesquisadora desenvolve suas atividades de laboração.

A amostra será composta por alunos, professores, coordenadores pedagógicos, pais e comunidade, sendo 80% dos participantes do sexo feminino. Os alunos têm idades entre 13 e 18 anos e estão cursando as quatro séries do Ensino fundamental no turno da tarde. A idade dos profissionais da escola e dos pais varia entre 35 e 50 anos. Com relação à formação acadêmica dos profissionais, todos têm formação em nível superior e 56% dos pais possuem nível superior e 44% apenas nível médio.

OBJETIVOS

GERAL

Implantar um Programa de Orientação Sexual na Escola Municipal Professor Darcy Ribeiro no município de Maricá, no estado do Rio de Janeiro, calcado nos conteúdos sobre sexualidade e saúde reprodutiva propostos nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, 2000), elaborados pelo Ministério da Educação.

ESPECÍFICOS

· Promover encontros semanais com dias e horários definidos entre os participantes do estudo;

· Enfatizar a integração entre os diversos grupos de adolescentes com pais, professores, comunidade e comunidade virtual com os chats de conversação na internet;

· Discutir desenvolvimento humano (atração homo, hetero e bissexual; puberdade; anatomia e fisiologia do campo), saúde sexual (parto; gravidez; aborto; DST/AIDS; métodos contraceptivos) e comportamento sexual (sexualidade ao longo de seu desenvolvimento e comportamento social);

· Formar grupos de educadores capazes de treinar a habilidade social e o repertório verbal do adolescente;

· Integrar a equipe de professores, pais e alunos no sentido de desenvolver o Programa de Orientação Sexual;

· Transformar a informação em comportamento preventivo.

METODOLOGIA

Inicialmente haverá um primeiro contato com os profissionais da escola, no qual será esclarecido o objetivo do Programa, pesquisa, o público alvo e os participantes.

Após os primeiros esclarecimentos, será marcado um horário com os demais participantes da pesquisa (alunos, pais e comunidade).

Em uma terceira reunião, definem-se os tópicos a serem discutidos.

A seguir, cria-se um blog e uma página da Internet para a divulgação dos textos e opiniões diversas.

AVALIAÇÃO

O Programa de Orientação Sexual terá duração de um semestre, quando, então se avaliarão os resultados, a partir de entrevistas com os grupos participantes, sugerindo-se ou não mudanças na condução do mesmo.

RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se demonstrar que o Programa de Orientação Sexual proposto pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (2000) como tema transversal, deveria estar presente em todas as escolas, com um formato mais abrangente em que todos os envolvidos no contexto educacional, professores, coordenadores, alunos, comunidades, mídia eletrônica pudessem discutir e analisar os diversos enfoques da sexualidade do adolescente, a fim de o conduzirem a práticas sexuais seguras.

Além disso, acredita-se que a inserção de um Programa de Orientação Sexual, com encontros semanais, pode ratificar a importância da prevenção de gravidez na adolescência, das DST, complementando as orientações de pais e, ao fornecer um espaço para discussões, essenciais para o desenvolvimento do adolescente, promover uma maior integração entre adolescentes, pais e comunidades.

A literatura sobre os resultados obtidos após aplicação de um Programa de Orientação Sexual, mostra que ocorre uma melhora nos aspectos de aquisição da informação, ampliação da capacidade de pensar, diminuição nos comportamentos de constrangimento quando se trata de assuntos referentes á sexualidade que antes causavam receios e timidez, desenvolvimento do pensamento crítico, aumento do interesse por leitura, aproximação dos colegas.

Isto se deve ao fato de ter aprendido a estudar e buscar informação por meio de assuntos que lhes agradava, torna a pesquisa da informação um comportamento, além de incorporar a prática da leitura a outros contextos ou disciplinas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AQUINO, J.G. Sexualidade na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus,1997.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: pluralidade cultural/orientação sexual. Rio de Janeiro: DP&A. 2000.

EGYPTO, C.A. O projeto de orientação na escola In Egypto, C.a. (Org). Orientação sexual na escola: um projeto apaixonante. São Paulo: Cortez, 2003.

GUIMARÃES, I. Educação sexual na escola. Campinas, SP: Mercado de Letras, 1995

OLIVEIRA, Ramon de. Informática educativa: dos planos e discursos à sala de aula. Campinas: Papirus, 1997.

ZAGURY, T. O adolescente por ele mesmo. Rio de Janeiro: Record, 1996.

WWW.wikipedia.org